Um relatório da Organização Mundial da Saúde indica que 86 por cento das mortes em Portugal são provocadas por doenças do coração ou cancro
Um relatório da Organização Mundial da Saúde indica que 86 por cento das mortes em Portugal são provocadas por doenças do coração ou cancro a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um relatório sobre doenças crónicas, na última quinta-feira, 10 de julho. O documento revela que o cancro, diabetes, doenças cardíacas e do pulmão causam a morte a 38 milhões de pessoas por ano. Entre os países lusófonos, Portugal é o que tem a maior incidência de mortes por doenças crónicas: 86 por cento. Doenças do coração são responsáveis por 32 por cento das mortes no país, seguidas do cancro e diabetes. Pressão alta e uso do tabaco são apontados pela OMS como os principais fatores de risco de doenças para a população portuguesa. Margaret Chan, diretora-geral da OMS, afirmou na assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque (Estados Unidos da américa), que dados recentes indicam que 85 por cento das mortes prematuras causadas por doenças crónicas acontecem em países em desenvolvimento e que os desafios provocados por estas doenças são enormes. Segundo esta responsável, citada pela Rádio ONU, existem profundas consequências pelo facto dessas doenças terem ultrapassado as infeciosas como a principal causa de mortalidade no mundo. apesar de alguns avanços desde 2011, o relatório indica que, em geral, o progresso tem sido escasso e desigual. Mais de 190 governos concordaram com um plano de ação da OMS para reduzir o número de mortes prematuras provocadas doenças crónicas em 25 por cento até 2025. Esta semana, representantes de vários países estão reunidos na sede da ONU para rever avanços da prevenção e controlo de doenças crónicas nos últimos anos e discutir a questão.