O número de pessoas deslocadas pelo conflito no Sudão do Sul abrigado nas suas bases deverá manter-se elevado ao longo dos próximos meses, tendo em conta a insegurança militar e o agravamento que se antecipa da atual situação de segurança alimentar
O número de pessoas deslocadas pelo conflito no Sudão do Sul abrigado nas suas bases deverá manter-se elevado ao longo dos próximos meses, tendo em conta a insegurança militar e o agravamento que se antecipa da atual situação de segurança alimentar Derk Segaar, responsável da Secção de Recuperação, Reintegração e Construção da Paz da Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS), afirmou numa conferência de imprensa na capital sul-sudanesa, Juba, que existem atualmente cerca de 100 mil pessoas deslocadas internamente que procuraram proteção nas dez bases da ONU em todo o país. a Missão tomou a decisão – sem precedentes – de abrir as suas portas a todos os civis desarmados que enfrentam uma ameaça iminente de violência física, quando irrompeu em dezembro passado esta crise militar no Sudão do Sul. apesar de um cessar-fogo ter sido assinado pelas duas partes, a paz e a estabilidade estão longe de ser restauradas uma vez que os deslocados ainda não se sentem seguros o suficiente para regressar às suas casas. Tendo em vista as incertezas que cercam a cessação das hostilidades e a deterioração prevista da [atual] situação de segurança alimentar em países afetados por conflitos, o número de deslocados internos nas bases da UNMISS deverá manter-se elevado ao longo dos próximos meses, concluiu Segaar.