autoridades de saúde dos países de África ocidental afetadas pelo maior surto de ébola na história desafiadas a «não deixarem pedra sobre pedra» nos seus esforços para conter a propagação deste ví­rus mortal, envolvendo a comunidade de forma crí­tica
autoridades de saúde dos países de África ocidental afetadas pelo maior surto de ébola na história desafiadas a «não deixarem pedra sobre pedra» nos seus esforços para conter a propagação deste ví­rus mortal, envolvendo a comunidade de forma crí­tica a necessidade de envolver de forma crítica a comunidade, líderes religiosos e de opinião na região da África ocidental foi apontada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para estar na vanguarda da resposta. Falando na sessão de abertura da reunião de dois dias de Emergência Ministerial em acra, no Gana, Luís Gomes Sambo, diretor regional da OMS para África, reiterou o seu apelo para que sejam tomadas medidas concretas urgentes transfronteiriças para pôr fim à epidemia do vírus Ébola na África Ocidental, que segundo Gomes Sambo é o maior surto descrito em número de casos, óbitos e distribuição geográfica. até 1 de julho, um total de 750 casos e 455 mortes foram relatadas na Guiné, Serra Leoa e Libéria. O impacto deste surto tem sido enorme em termos de perda de vidas humanas e os efeitos sócio-económicos negativos, sublinhou o responsável, acrescentando que os trabalhadores de saúde foram desproporcionalmente afetados, com mais de 60 casos e 32 mortes registadas entre este grupo. Outro marcador perturbador para este surto na região, alertou Gomes Sambo, é que o vírus Ébola está a circular quer nas comunidades urbanas quer rurais. a tendência atual da epidemia e do potencial de cruzar fronteiras e de propagação internacional constituem um problema de saúde pública de grande preocupação, rematou.