a falta de vocações religiosas revela descuido e até mesmo «inércia», considera antónio Vitalino, bispo de Beja. Para o prelado, a não renovação de uma instituição leva ao seu desaparecimento
a falta de vocações religiosas revela descuido e até mesmo «inércia», considera antónio Vitalino, bispo de Beja. Para o prelado, a não renovação de uma instituição leva ao seu desaparecimentoNa sua última nota pastoral, antónio Vitalino, bispo de Beja, alude às avaliações que as empresas, estabelecimentos de ensino e a Igreja fazem antes do início das férias. Sobre o caso da diocese de Beja, o prelado recorda que este ano foram ordenados dois novos presbíteros, mas que não existiram candidatos para o seminário, maior e menor.

Em que falhámos? Uma instituição que não se renova, que não pensa nos frutos, na produtividade, acaba por desaparecer, alerta antónio Vitalino, adiantando que este é um exemplo que demonstra que é necessário confessar o desleixo existente e até mesmo a inércia. Para o bispo de Beja, é preciso procurar implementar uma medicina curativa.

De acordo com o prelado, o rejuvenescimento, formação permanente das pessoas e a disciplina são importantes para o futuro da sociedade e da Igreja. Para isso, acrescenta o prelado, é necessário o olhar e a atenção interessada dos fiéis de forma a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos.

Na mesma nota, intitulada Produtividade e avaliação, antónio Vitalino aponta algumas prioridades da missão da Igreja. Segundo o bispo de Beja, é preciso melhorar a relação das pessoas com Deus, entre si e com a natureza envolvente e descobrir os meios mais adequados à mentalidade e cultura das pessoas, para nelas despertar este desejo de procurar a verdade e a verdadeira vida.