Dezasseis seleções nacionais vão participar no primeiro Campeonato do Mundo de Futebol dos Refugiados, no Brasil. O evento é organizado por um grupo de asilados originários de diferentes países
Dezasseis seleções nacionais vão participar no primeiro Campeonato do Mundo de Futebol dos Refugiados, no Brasil. O evento é organizado por um grupo de asilados originários de diferentes paísesO primeiro Campeonato do Mundo de Futebol dos Refugiados arranca este sábado, 28 de junho, no Brasil. a cerimónia de abertura do evento está marcada para as 09h30, no pátio da Igreja da Paz, em São Paulo. O campeonato irá decorrer no Centro Esportivo do Glicério e será disputado por 16 seleções nacionais. a iniciativa conta com o apoio do alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (aCNUR) e da Cáritas arquidiocesana de São Paulo. Desde o início do ano, o evento tem sido organizado por um grupo de estrangeiros refugiados oriundos da Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Nigéria, Camarões, Síria, Bangladesh, angola e Burkina Faso. Também uma mulher iraquiana faz parte do grupo, que é marcado pela diversidade religiosa e profissional. Um dos organizadores é poeta, outro é engenheiro informático, dois são músicos e um é dono de uma LaN house. Há muçulmanos e cristãos. apesar de todos partilharem histórias de guerra ou perseguições que os levaram até ao Brasil, existe uma unidade alegre e muito descontraída, indica a Cáritas Brasileira, em comunicado. À margem do futebol, será possível conhecer o hino deste Mundial, composto por dois rappers refugiados. além disso, estão agendadas apresentações culturais, atividades recreativas, oficinas de arte e exposições realizadas por refugiados. Para os organizadores do evento, este campeonato pode ser uma forma de demonstrar ao Brasil que os refugiados nem sempre são aquelas pessoas que todos veem na televisão, fracas e dependentes, conforme disse R. , um dos organizadores, oriundo dos Camarões, em declarações aos serviços de comunicação da Cáritas Brasileira.