Parlamento israelita exortado a não autorizar a alimentação forçada e o tratamento médico de presos em greve de fome contra a sua vontade, de acordo com especialistas independentes das Nações Unidas que lidam com a tortura e o direito à saúde
Parlamento israelita exortado a não autorizar a alimentação forçada e o tratamento médico de presos em greve de fome contra a sua vontade, de acordo com especialistas independentes das Nações Unidas que lidam com a tortura e o direito à saúde O apelo do relator especial para a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, Juan Méndez, e para o direito à saúde, anand Grover, surge no seguimento do Parlamento israelita, o Knesset, ter atrasado uma segunda votação de um projeto de lei que quer alterar a Lei das Prisões para permitir a alimentação forçada de prisioneiros. Centenas de prisioneiros palestinianos estão em greve de fome desde 24 de abril passado, para protestar contra o facto de que muitos deles foram detidos sem acusação ou julgamento, e contra o tratamento a que foram submetidos nas prisões israelitas. Não é aceitável forçar a alimentação ou usar ameaças de alimentação forçada ou outra coerção física ou psicológica contra indivíduos que tenham optado pelo recurso extremo de uma greve de fome para protestar contra a sua detenção sem acusação e as condições de detenção e tratamento, sublinhou Juan Méndez.