Espera-se um grupo de mais de 300 mulheres de 34 países para uma corrida de bicicletas. Saem de Beirute, capital do Líbano a 16 de Setembro e têm como destino a cidade Palestina de Ramallah.
Espera-se um grupo de mais de 300 mulheres de 34 países para uma corrida de bicicletas. Saem de Beirute, capital do Líbano a 16 de Setembro e têm como destino a cidade Palestina de Ramallah. a corrida de bicicletas faz parte das actividades regionais para promover a paz e mudar os modelos tradicionais para as mulheres árabes no médio oriente. a comitiva sai do Líbano, faz uma paragem na Jordânia e continua através dos territórios palestinos. Quase todos os países por onde as mulheres vão passar são sociedades conservadoras onde não é comum ver mulheres em bicicletas.
O principal objectivo da Corrida de Mulheres em Bicicleta é demonstrar apoio às mulheres. as mulheres e as crianças sofrem mais na guerra do que os outros e podem contribuir para a paz fazendo a sociedade mais consciente desse sofrimento, disse Mona Ghanem, representante da Comissão Síria para os assuntos da Família.
No futuro, planeamos a organização de exposições e seminários para promover a aceitação dos outros e da construção de líderes na nossa sociedade, acrescentou.
Leen Husary, coordenadora das relações públicas da Companhia areeba, uma das organizadoras, afirma que o objectivo é dar apoio às mulheres e crianças árabes e, ao mesmo tempo, reforçar a sua capacidade de expressão, especialmente em assuntos de paz. O impacto de Corrida de Mulheres em Bicicleta de 2004 encorajou-nos a organizar a corrida este ano outra vez, disse.
as mulheres, que vão pedalar uns 50 quilómetros por dia, pertencem a um grupo internacional chamado Sigam as Mulheres, cujo objectivo é o fim da violência no oriente médio.
Participam mulheres profissionais, enfermeiras, médicas, polícias e mães que dizem querer tomar um tempo por uma boa causa. No decurso da sua viagem vão encontrar-se com vários líderes políticos dos países por onde passam.
O objectivo da corrida é espalhar a mensagem de apoio às mulheres árabes em zonas ocupadas na Palestina e no Iraque, por exemplo, disse Husary. Leva uma mensagem de paz através de zonas que sofrem de grande instabilidade ou estão ocupadas, lugares e condições onde as mulheres e as crianças sofrem mais que ninguém.