a Fundação aristides de Sousa Mendes pediu a vários bispos para celebrarem uma missa em memória do cônsul português. O bispo de Beja, antónio Vitalino, aderiu à iniciativa e vai presidir a uma eucaristia em memória do cônsul

a Fundação aristides de Sousa Mendes pediu a vários bispos para celebrarem uma missa em memória do cônsul português. O bispo de Beja, antónio Vitalino, aderiu à iniciativa e vai presidir a uma eucaristia em memória do cônsul

antónio Vitalino, bispo de Beja, alude, na sua última nota pastoral, ao Dia do ato de Consciência, data que será assinalada a 20 de junho, em homenagem a aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus (França) que, a partir de junho de 1940, perante milhões de pessoas que fugiam à invasão das tropas nazis de Hitler, concedeu milhares de vistos, sobretudo a judeus, cujo destino seria os campos de concentração e a morte, caso não pudessem fugir. Tudo isto, contra as ordens do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, realça o bispo de Beja. Para assinalar esta data, a Fundação aristides de Sousa Mendes pediu a vários bispos que nesse dia celebrassem uma missa em sua memória. antónio Vitalino vai responder a esse apelo: em Beja presidirei à eucaristia por essa intenção, no dia 20, às 18h30, na Igreja de São João Batista. Sabemos que aristides não era nenhum santo, mas em situação de cumprir ordens ou salvar vidas, ele optou pelas pessoas perseguidas, pela defesa destas e da sua dignidade, o que lhe valeu a despromoção, perseguição e abandono, terminando a sua vida em pobreza, recorda o prelado. aristides de Sousa Mendes tornou-se um exemplo para todos nós. Em situação de crises humanitárias, de guerra, o que deve prevalecer no ditame da nossa consciência bem formada é a pessoa humana, na sua dignidade e nos seus direitos, acrescenta.