Muitas vezes esquecemo-nos de dar graças à Menina Santa Virgem Maria, aquela imensa fornalha ardente de amor, por ter preparado para nós, durante nove meses de amor caloroso e intenso, o Pão saboroso que é o Filho de Deus, a Fonte da Vida Eterna

Muitas vezes esquecemo-nos de dar graças à Menina Santa Virgem Maria, aquela imensa fornalha ardente de amor, por ter preparado para nós, durante nove meses de amor caloroso e intenso, o Pão saboroso que é o Filho de Deus, a Fonte da Vida Eterna
Na minha terra, e em muitas outras, o pão era considerado uma coisa sagrada. E se um pedacito caía ao chão, apanhava-se logo, e beijava-se com respeito, pois o pão é um dom de Deus que nós lhe pedimos todos os dias e que ele amorosamente nos dá. E era uma maravilha para nós crianças ver as nossas mães amassar a farinha, deitar-lhe para dentro o fermento, virar e revirar muitas vezes a massa, dar forma aos pães e fazer uma cruz em cada pãozinho. Depois colocava ela um pão de cada vez na pá e punha-o no forno, uma fornalha ardente para que se olhava de olhos extasiados por tanta luz e calor que até metia medo só ao vê-la. E lá, o pão cozia-se, e crescia a olhos vistos, e ganhava cor. Depois tirava-se cá para fora, e comia-se logo um pedacito, com um nacozito de queijo das nossas ovelhitas e cabritas: e que bom que ele era, Santo Deus: de louvar e chorar por mais! E quando Deus um dia quis cozer, quer dizer preparar, e dar-nos o Pão da Vida eterna, o Seu Filho Unigénito, Deus espraiou o seu olhar por toda a terra e pela História inteira a ver se encontrava uma fornalha digna em que cozer’ o Pão da Vida que ele nos queria dar. E os olhos do seu Coração divino pararam extasiados sobre uma jovem Virgem de Nazaré, na Galileia, de nome Maria, tão bela, tão pura e tão formosa que de todo prontamente se sentiu Deus perfeitamente consolado ao vê-la. Nela viu Deus a fornalha mais ardente de amor que a sua infinita sabedoria e bondade jamais tinham criado ou iriam criar em toda a história do mundo inteiro de lés a lés. E nessa fornalha de amor ardente, o Seio puríssimo da Virgem Maria, o Espírito Santo de Deus preparou esse Pão que é o Corpo do Verbo Eterno feito homem-salvação: Jesus Eucaristia. Que fornalha perfeita de amor e caridade aquela que nos deu o Pão da Vida eterna, Jesus Cristo, Nosso Senhor: O Seio puríssimo da Virgem Maria! E desde esse momento se tornou ela Consolação perfeita para toda a humanidade, pois preparou para todos os seres humanos que têm a verdadeira fome de Deus o melhor alimento que a bondade infinita do Senhor omnipotente nos quis dar para saciar corpos e almas para todo o sempre: o Pão por que choram os anjos sem poderem saboreá-lo. E muitas vezes nós, pobres coitados e mal-agradecidos que somos, esquecemo-nos de dar graças à Menina Santa Virgem Maria, aquela imensa fornalha ardente de amor, por ter preparado para nós, durante nove meses de amor caloroso e intenso, o Pão saboroso que é o Filho de Deus, a Fonte da Vida Eterna. Que bom, com carinho e ternura dizermos-lhe muitas vezes: Obrigado, Menina e Senhora Mãe de toda a consolação, que a Consolação de Deus nos dais que em vós gerou o Espírito do Senhor. Bendita sois vós entre todas as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. E que a Senhora de toda a consolação, a Virgem Consolata, nos deite a sua bênção!