Estabelecimento de ensino foi construído com base na arquitetura ancestral indígena e está a revelar-se um sucesso, pois tem conseguido atrair cada vez mais alunos, na Costa Rica
Estabelecimento de ensino foi construído com base na arquitetura ancestral indígena e está a revelar-se um sucesso, pois tem conseguido atrair cada vez mais alunos, na Costa Rica O aspeto faz lembrar uma relíquia dos tempos pré-hispânicos, mas os resultados são surpreendentes. Num ano, o Colégio académico Sepecue da Costa Rica, que foi construído com palma e madeira de acordo como os costumes e tradições locais, conseguiu duplicar o número de alunos – de 75 passou para 150. Instalada na reserva Bribrí-Cabecar, a escola tem conseguido cativar também os adultos, com aulas de inglês e desenvolvimento comunitário. Estudar aqui não é uma obrigação, mas um passatempo, afirma Scarlett Rueda Reyes, de 14 anos, citado pelos serviços de imprensa do Banco Mundial. Quando viu pela primeira vez o colégio, o jovem diz ter pensado logo em Sibú, principal deus na mitologia de Talamanca e apontado como o criador da terra, do homem, da sabedoria, dos valores e costumes da etnia bribri, uma comunidade indígena do sul do país. O complexo, que inclui uma estrutura em madeira e uma casa cósmica que se assemelha a um cone invertido, foi construído de acordo com a opinião dos sábios’ da comunidade. a inovação do desenho arquitetónico e a harmonia com as crenças e valores locais já valeram um prémio internacional ao responsável pelo projeto de arquitetura. Fazer um colégio de acordo com a nossa forma de ver a vida garante que a nossa cultura não tem que morrer, apesar dos novos conhecimentos tecnológicos e Círculo, e que este edifício é como aqueles em que viviam e cresciam os nossos antepassados, sublinha Óscar almengor, diretor da escola, instalada numa região de floresta densa, rodeada de plantações de banana e atravessada por rios sinuosos.