«O Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para se indignar, e cheio de benevolência e fidelidade» ” diz-nos a primeira leitura da Missa deste domingo
«O Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para se indignar, e cheio de benevolência e fidelidade» ” diz-nos a primeira leitura da Missa deste domingo a Santíssima Trindade! Um Deus em três pessoas que vivem uma relação de amor infinito umas para com as outras. Um Deus que tanto se quis relacionar connosco, que veio à terra na Pessoa do seu Filho Unigénito Jesus Cristo, para poder ficar sempre à nossa disposição, e para que nós pudéssemos ficar sempre na sua presença. a alguém que ainda não conhecia esta verdade do amor infinito de Deus para connosco, Nicodemos, revelou-o o próprio Salvador Jesus Cristo, dizendo: Deus amou tanto o mundo que pela salvação do mundo entregou (à morte) o seu próprio Filho. Pai, Filho e Espírito Santo. Porto certo e seguro da nossa fé. Tudo deveríamos fazer para que ninguém nos roube este tesouro de que provêm todos os outros. Quanta ansiedade e perturbação se poderiam evitar se tudo fizéssemos para não perdermos o nosso relacionamento com este Deus-amor. Mais ainda: consideraríamos uma glória partilhar com os outros esta verdade cheia de vida que é o fundamento da nossa fé. Não uma fé necessariamente sentimental, mas uma crença que rejeita o canto das sereias heréticas que rondam à nossa volta, e mesmo se sentam em cátedras onde ensinam a votar Deus ao desprezo. Gente, nós, que nos não deixamos ficar por muito tempo no desânimo. Modelos de amantes da Santíssima Trindade? Não faltam. Pensemos na jovem Maria de Nazaré a quem Deus propôs tornar-se Mãe do Messias e mãe de todos aqueles e aquelas que, desde o momento do batismo, dão testemunho de Jesus Cristo Redentor. Todos nos sentimos atraídos pela beleza: De Maria de Nazaré se encantou Deus a ponto de a escolher para Mãe do seu Divino Filho Unigénito, e a todos nós nos concedeu Ele a graça de proclamarmos ao mundo inteiro quanto é belo e consolador comunicá-Lo aos outros. Digamos a Deus o nosso obrigado, por ser Ele um Deus em Três Pessoas em que circula livremente o amor: amor cada Uma pelas Outras, e todas Três por nós.