Responsável da ONU preocupada com detenção de ativistas da sociedade civil, advogados e jornalistas chineses, antes do 25. º aniversário dos protestos de Tiananmen. é necessário estabelecer factos sobre o que aconteceu a 3 e 4 de junho de 1989
Responsável da ONU preocupada com detenção de ativistas da sociedade civil, advogados e jornalistas chineses, antes do 25. º aniversário dos protestos de Tiananmen. é necessário estabelecer factos sobre o que aconteceu a 3 e 4 de junho de 1989Exorto as autoridades chinesas a libertarem imediatamente os detidos no exercício do seu direito humano à liberdade de expressão, avisou terça-feira, 3 de junho, a alta comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay, em comunicado à imprensa, referindo-se à detenção de ativistas da sociedade civil, advogados e jornalistas, antes do 25. º aniversário dos protestos da Praça de Tiananmen. Dezenas de pessoas terão sido detidas pelas autoridades chinesas antes do aniversário de 4 de junho, incluindo vários detidos e acusados de criarem perturbação por participarem numa discussão privada sobre os acontecimentos de Tiananmen, em 1989. Há ainda relatos de que as autoridades de Pequim foram colocando restrições relacionadas com este aniversário – nas redes sociais, nos meios de comunicação tradicionais e no uso da internet. ao invés de reprimir tentativas para comemorar os eventos de 1989, as autoridades devem incentivar e facilitar o diálogo e a discussão, como forma de superar o legado do passado, afirmou Navi Pillay, que também destacou a necessidade de realizar um processo de apuramento da verdade sobre os acontecimentos, cujo número de vítimas nunca foi totalmente esclarecido.