O último grupo rebelde do Burundi, as Forças Nacionais de Libertação (FNL), rejeitou uma oferta de diálogos de paz do novo governo.
O último grupo rebelde do Burundi, as Forças Nacionais de Libertação (FNL), rejeitou uma oferta de diálogos de paz do novo governo. O governo tomou o poder há um mês num processo de paz patrocinado pelas Nações Unidas com vista a pôr termo à guerra entre os rebeldes hutu e o exército da minoria tutsi. O FNL foi o único grupo rebelde que ficou fora do processo de paz.
Uma constituição com vigência de cinco anos garante o equilíbrio de poder entre os hutu e os tutsis.
Ignoramos o presente governo liderado por Pierre Nkurunziza, porque este governo foi imposto pela comunidade internacional e não foi eleito pelo povo burundiano, disse à Reuters o porta-voz do FNL Pasteur Habimana.
Na inauguração do seu governo o presidente prometeu trazer o FNL para os diálogos de paz.
Cerca de 300 mil pessoas foram mortas na guerra civil, que começou em 1993 com o assassinato do primeiro presidente hutu democraticamente eleito, Melchior Ndadaye.