« a última palavra de Jesus aos discípulos é a ordem de partir. Ide e ensinai todos os povos. é uma ordem precisa, não é facultativa», afirmou o Papa Francisco

« a última palavra de Jesus aos discípulos é a ordem de partir. Ide e ensinai todos os povos. é uma ordem precisa, não é facultativa», afirmou o Papa Francisco

Durante a oração do Regina Coeli’, deste domingo, dia 1 de junho, o Papa Francisco, comentando a solenidade da ascensão do Senhor pôs em relevo o convite de Jesus a ir, a partir para anunciar a todos os povos a sua mensagem de salvação. ‘Ir’ ou melhor partir’ é a palavra-chave da festa de hoje: Jesus parte para o Pai e manda que os discípulos partam pelo mundo. E prosseguiu dizendo que a partida de Jesus não é uma separação, porque Ele próprio disse que ficaria de uma outra forma. Jesus fica presente e operante nas situações da história humana com a potência e os dons do seu Espírito: está ao lado de cada um de nós, mesmo que não o vejamos. Ele está. acompanha-nos, guia-nos, toma-nos pela mão e nos levanta quando caímos. Jesus ressuscitado está ao lado dos cristãos perseguidos e discriminados, está ao lado de cada homem e cada mulher que sofrem. O Pontífice acrescentou depois que Jesus está também presente através da Igreja que Ele enviou para continuar a sua missão. a comunidade cristã é por isso uma comunidade em saída, uma comunidade que parte. Mesmo as comunidades de clausura devem ser sempre comunidades que saem, que partem, embora de outro modo, com a oração e com o coração aberto ao mundo, aos horizontes de Deus. E continuou dizendo que sozinhos, sem Jesus não podemos fazer nada. No trabalho apostólico não bastam as nossas forças, os nossos recursos, as nossas estruturas; embora sejam necessárias, não chegam. Sem a presença do Senhor e a força do seu Espírito, o nosso trabalho, mesmo que seja bem organizado, resulta ineficaz. Olhando para a situação mundial, o Papa apelou ao fim dos conflitos que se arrastam na Ucrânia e na República Centro-africana, que já provocaram dezenas de mortos.com o coração entristecido, rezo pelas vítimas das tensões que ainda continuam a existir em algumas regiões da Ucrânia e na República Centro-africana. Renovo o meu urgente apelo a todas as partes envolvidas, para que sejam superadas as incompreensões e se procure com paciência o diálogo e a pacificação, disse Francisco após a recitação da oração do Regina Coeli’.