a responsável das Nações Unidas pelos direitos humanos condenou veementemente o assassinato de uma mulher grávida de 25 anos, que foi apedrejada até à morte pela sua família
a responsável das Nações Unidas pelos direitos humanos condenou veementemente o assassinato de uma mulher grávida de 25 anos, que foi apedrejada até à morte pela sua família a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos instou o governo paquistanês a fazer muito mais para evitar mortes como esta. Estou profundamente chocada com a morte de Farzana Parveen, que, como no caso de tantas outras mulheres no Paquistão, foi brutalmente assassinada por membros da sua própria família, simplesmente porque se casou com um homem da sua própria escolha, sublinhou esta quarta-feira Navi Pillay. Eu nem sequer quero usar a expressão crime de honra’: não há o mais ténue vestígio de honra em matar uma mulher dessa maneira, atirou, lembrando ainda que o Paquistão tem uma das maiores taxas de de violência contra as mulheres no mundo. Segundo relatos, cerca de 20 membros da família de Parveen, incluindo o seu pai e dois dos irmãos, atacaram-na e ao marido, quando estes estavam a caminho para o Supremo Tribunal de Lahore, onde iam contestar as alegações do pai de Farzana de que tinha sido sequestrada pelo seu marido e que o seu casamento era inválido.