Um grupo de 28 missionárias e missionários recém-chegados a Moçambique está a participar no curso de inserção cultural no Centro Catequético do Guiúa. O objetivo é facilitar a sua integração na realidade sócio-cultural e religiosa do país
Um grupo de 28 missionárias e missionários recém-chegados a Moçambique está a participar no curso de inserção cultural no Centro Catequético do Guiúa. O objetivo é facilitar a sua integração na realidade sócio-cultural e religiosa do país O Centro Catequético do Guiúa, diocese de Inhambane, acolhe, desde a semana passada, mais um curso de inserção missionária. Esta ação de formação tem como objetivo facilitar a inserção na realidade cultural, social, política e religiosa de Moçambique, com um estudo inicial da História de Moçambique e da Igreja, da Cultura e das linhas pastorais da Igreja. a inserção do missionário num determinado país e, particularmente, na sua cultura, é de grande importância para a evangelização: o missionário deve inserir-se no mundo sócio-cultural dos destinatários da evangelização, superando os condicionamentos do próprio ambiente de origem.compreender, apreciar e promover são atitudes imprescindíveis que o missionário deve assumir. Só com um processo de inserção compreendido e realizado dessa maneira, poder-se-á evangelizar de modo efetivo e afetivo. Este processo bem compreendido não obriga o missionário a renegar a própria cultura, mas sim a apreciar devidamente as culturas dos povos para onde é enviado, promovendo-as e enriquecendo-as com o Evangelho. Um processo lento mas muito necessário. Participam no curso deste ano 28 missionários e missionárias de 10 países e de quatro continentes. É um grupo muito diversificado, não só quanto à proveniência geográfica, mas de congregação e de estados de vida (padres, irmãs e leigos e leigas). Esta variedade que é uma grande riqueza, é expressão de uma nova realidade missionária: a missão é universal e não tem fronteiras.