Quase três milhões de recém-nascidos poderiam ser salvos por ano, acredita a UNICEF. Relatório indica que esses bebés teriam condições de sobreviver se recebessem cuidados médicos de qualidade
Quase três milhões de recém-nascidos poderiam ser salvos por ano, acredita a UNICEF. Relatório indica que esses bebés teriam condições de sobreviver se recebessem cuidados médicos de qualidade a maioria dos quase três milhões de recém-nascidos que morrem com menos de um mês de vida, poderia ser salva, alerta o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). De acordo com um relatório publicado na revista especializada The Lancet, essas mortes seriam evitadas se os bebés recebessem cuidados médicos de qualidade no momento do parto.
Segundo a UNICEF, as mortes de recém-nascidos correspondem a 44 por cento dos falecimentos registados entre as crianças com menos de cinco anos de idade. Tais fatalidades acontecem com maior frequência nos países mais pobres. O país com maior registo de mortes no parto por ano é a Índia, com 779 mil, seguida da Nigéria com 267 mil e do Paquistão com 202 mil. O sul da Ásia e a África Subsaariana são as regiões com os piores índices.
O estudo revela que os países que conseguiram os maiores progressos para salvar as vidas dos recém-nascidos deram atenção especial a este grupo. Mickey Chopra, chefe do Programa Global de Saúde da UNICEF, explicou que este grupo de crianças necessita de atenção e recursos. Para este responsável, citado pela Rádio ONU, as autoridades devem focalizar o período crucial entre o parto e as primeiras horas de vida.
Se tal for feito, Mickey Chopra acredita que as oportunidades da mãe e do bebé sobreviverem será muito maior. De acordo com a UNICEF, 2,9 milhões de bebés morrem anualmente nos 28 primeiros dias de vida. a agência da ONU considera que as primeiras 24 horas depois do nascimento são as mais perigosas para a mãe e para a criança, uma vez que quase 50 por cento dos falecimentos ocorrem nesse período.