Carlos Vieira partiu de Roma, Itália, após as celebrações da canonização de João Paulo II e João XXIII e já chegou ao Santuário de Fátima. Foram 12 dias a pedalar para homenagear o Papa polaco
Carlos Vieira partiu de Roma, Itália, após as celebrações da canonização de João Paulo II e João XXIII e já chegou ao Santuário de Fátima. Foram 12 dias a pedalar para homenagear o Papa polaco Emocionado e com o terço que o Papa Francisco lhe ofereceu numa das mãos, Carlos Vieira, de 62 anos, chegou esta quinta-feira, 8 de maio, ao Santuário de Fátima, depois de mais de 3. 000 quilómetros percorridos de bicicleta, entre o Vaticano e a Cova da Iria.com o sentimento de mais uma missão cumprida, o bombeiro-ciclista foi recebido pelo bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, e depois dirigiu-se à estátua de João Paulo II, onde se deteve em oração, para agradecer ao novo Santo por o ter ajudado a cumprir esta maratona. É aqui que venho recarregar as baterias da minha fé e é aqui que quero agradecer a João Paulo II por me ter ajudado a cumprir mais este objetivo e pedir à Nossa Senhora de Fátima que ajude os mais carenciados do nosso país e do mundo, disse o peregrino à Fátima Missionária. Recebido em 1986 pelo Papa João Paulo II, no Vaticano, Carlos Vieira decidiu marcar presença nas cerimónias da canonização, e fazer o percurso entre a Praça de São Pedro e o Santuário de Fátima, para o homenagear. Dias antes da celebração, conseguiu ser recebido também pelo Papa Francisco, na audiência-geral das quartas-feiras. Tudo isto foi muito emocionante, contou, ao final desta manhã, o bombeiro-ciclista. a um média de 250 quilómetros por dia, Vieira passou por algumas dificuldades ainda em Itália, e depois na zona dos Pirinéus, em França, devido à chuva e ao frio. Mas nada que o fizesse pensar em desistir. ao contrário, os obstáculos só lhe deram mais tempo para recordar pessoas importantes para a sua vida, como o falecido Joaquim agostinho – com quem chegou a correr -, ou o São João Paulo II. Quanto a futuros novos desafios, o ciclista ri-se e remata: nunca digo nunca.