Governo de Nairobi deve ter uma abordagem mais rigorosa e justa para resolver a situação de deslocados neste país do Leste africano, pediu o perito independente das Nações Unidas depois de examinar as condições destas pessoas deslocadas internamente

Governo de Nairobi deve ter uma abordagem mais rigorosa e justa para resolver a situação de deslocados neste país do Leste africano, pediu o perito independente das Nações Unidas depois de examinar as condições destas pessoas deslocadas internamente
Encarregado pelo Conselho de Direitos Humanos para avaliar as condições dos deslocados no Quénia, o relator especial das Nações Unidas para os direitos humanos dos deslocados internos, Chaloka Beyani, afirmou que as causas de deslocamentos internos são muitas e recorrentes e as soluções devem ser procuradas de forma igual e com mais rigor para todos os deslocados. Este responsável apontou para a violência pós-eleitoral, os confrontos intercomunais e despejos ou desastres naturais como principais causas dos deslocamentos no Quénia, país que enfrenta uma série de desafios humanitários. além de hospedar a maior população de refugiados do mundo, com de mais de 550 mil pessoas, no Quénia também há um número estimado de 300 mil deslocados internos, de acordo com estatísticas recolhidas pelo alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). Na sua visita de nove dias oficial ao Quénia, de 29 de abril a 7 de maio, Beyani, que é relator desde novembro de 2010, reuniu-se com representantes dos governos nacional e municipais, e outras partes interessadas, incluindo representantes dos deslocados internos, nas cidades de Nairobi, Nakuru e Moyale.