Centenas de voluntários vão estar envolvidos no peditório de rua da aMI, que vai decorrer durante quatro dias. O objetivo é conseguir verbas para apoiar pessoas desfavorecidas
Centenas de voluntários vão estar envolvidos no peditório de rua da aMI, que vai decorrer durante quatro dias. O objetivo é conseguir verbas para apoiar pessoas desfavorecidasO 22. º peditório de rua da assistência Médica Internacional (aMI) arranca esta quinta-feira, 8 de maio, e prolonga-se até domingo, dia 11, com o lema antes que a casa de mais famílias seja a rua. ao longo destes quatro dias, centenas de voluntários devidamente credenciados vão levar a cabo esta ação solidária em espaços públicos de Portugal continental e também nas regiões autónomas dos açores e Madeira.

O objetivo é angariar fundos para as famílias que diariamente recorrem aos centros sociais da fundação, indica a aMI, em comunicado, que agradece também o apoio da sociedade civil. Este ano, os serviços sociais da fundação aMI vão centrar os esforços na resposta às necessidades apresentadas pelas famílias portuguesas que procuram nos equipamentos da aMI cabazes alimentares, material escolar e apoio na procura de emprego.

No último ano, a assistência Médica Internacional distribuiu mais de 620 toneladas alimentos a mais de 8500 famílias. Realizado pela primeira vez em 1993, o peditório de rua é também uma forma para contactar diretamente a população, colher sugestões, comentários, esclarecer dúvidas e informar sobre os projetos e iniciativas da organização.
a aMI registou, em média, 409 novos casos de pobreza por mês em 2013, ano em que 4. 912 pessoas procuraram, pela primeira vez, os apoios sociais da organização não governamental (ONG) portuguesa. De acordo com o último relatório de contas da instituição, 31 por cento do total da população apoiada vive em situação de pobreza.

Em 2013, recorreram diretamente à aMI 15. 802 pessoas, mais 0,2 por cento face a 2012, o valor mais elevado em 19 anos de intervenção da organização em território nacional. Na Área Metropolitana de Lisboa, 7. 708 pessoas pediram ajuda, enquanto na Área Metropolitana do Porto deu-se uma quebra de quatro por cento na procura, totalizando 5. 557 pedidos de auxílio.