a família e os sistemas educativos devem estar envolvidos no «discernimento» da vocação religiosa e não apenas na «realização profissional», considera antónio Vitalino, bispo de Beja
a família e os sistemas educativos devem estar envolvidos no «discernimento» da vocação religiosa e não apenas na «realização profissional», considera antónio Vitalino, bispo de BejaNa sua última nota pastoral, antónio Vitalino, bispo de Beja, convida à superação do individualismo egoísta, na Igreja e na sociedade, para que todos possam assumir uma vocação de serviço. a vida como vocação implica sempre um sair de si mesmo e centrar-se no outro e nos outros, numa atitude de admiração e de responsabilidade pelo bem deles, seja no exercício das diversas profissões, seja na vida conjugal, familiar, social, política e no lazer. Isso é ainda mais necessário na vida eclesial, na construção de comunidades centradas em Deus, realização plena da pessoa humana, explica.
Nesse sentido, o prelado destaca, no documento enviado à agência Ecclesia, a necessidade de envolver a família e os sistemas educativos no discernimento dessa vocação e não apenas para a realização profissional. Em Portugal, a Igreja Católica assinala até ao próximo domingo, 11 de maio, a Semana das Vocações, este ano com o tema Vocações – Testemunho de Verdade. Para o bispo de Beja, a vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor aos outros, que se faz serviço recíproco no contexto duma vida eclesial autêntica.