arquivista leiga terminou trabalho de organização e descrição dos documentos que ajudam a compreender a memória a atividade pastoral na diocese, desde 1962
arquivista leiga terminou trabalho de organização e descrição dos documentos que ajudam a compreender a memória a atividade pastoral na diocese, desde 1962Terminou nestes dias o trabalho de organização e descrição dos arquivos da Diocese de Inhambane (arquivo da Cúria e o arquivo do Secretariado de ação Pastoral), onde se guardam cuidadosamente todos os documentos respeitantes à diocese de Inhambane, os quais documentam progressivamente a sua atividade pastoral, transmitindo a memória da evangelização. O trabalho durou dois anos, teve o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, e foi realizado pela leiga Margarida Ribeiro Rosa, arquivista de formação, leiga voluntária dos Missionários da Consolata na missão de Santa Isabel do Guiúa desde 2011. O espólio documental existente na Cúria Diocesana e no Centro Catequético do Guiúa, foi higienizado e organizado, respeitando, tanto quanto possível, a ordem original encontrada, acondicionado e descrito. O quadro de classificação foi então reconstituído, a partir da disposição dos documentos e da informação recolhida das identificações dos dossiers e do conhecimento do tipo de documentação que possui um arquivo diocesano. Foram criados diferentes campos na folha de descrição segundo as normas da arquivística. a documentação tratada refere-se à história, vida administrativa e atividade da diocese de Inhambane desde 1962 até 2013. após o tratamento, a documentação, devidamente acondicionada, foi colocada em estantes, acompanhada do seu quadro de classificação e descrição documental, tanto em suporte papel, como em formato eletrónico. Este trabalho contribui para a salvaguarda, organização, descrição e recuperação dos documentos de arquivo existentes na Diocese de Inhambane, em Moçambique. Graças a este trabalho é possível divulgar o acervo documental e o conhecimento dos diversos serviços prestados à Igreja e à sociedade. a boa conservação e ordenação dos documentos é uma exigência de justiça que hoje se deve aos antepassados. O desinteresse seria uma ofensa à sua memória.com este tipo de organização arquivística, é possível ainda tornar mais acessível aos historiadores, pesquisadores e sociedade civil moçambicana informações de que necessitem, neste que é um dos mais importantes acervos históricos da Província de Inhambane. Possa esta experiência frutificar e abrir novos horizontes para outras dioceses de Moçambique no sentido de uma maior qualidade das atividades de preservação dos documentos e de atendimento aos interessados na sua consulta.