«Quando o Espírito Santo habita no nosso coração e ilumina a nossa inteligência, faz-nos crescer na compreensão daquilo que Jesus disse e realizou», afirmou o Papa Francisco

«Quando o Espírito Santo habita no nosso coração e ilumina a nossa inteligência, faz-nos crescer na compreensão daquilo que Jesus disse e realizou», afirmou o Papa Francisco

a Praça de São Pedro encheu-se mais uma vez para a audiência geral desta quarta-feira, dia 30 de abril, em que a chuva dos últimos dias deu lugar ao sol e a uma temperatura mais amena. Por quase meia hora, o Papa Francisco deu a volta a toda a Praça no seu papamóvel, para receber e retribuir o carinho dos fiéis entusiasmados. O Pontífice retomou o ciclo de catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, falando desta vez sobre o dom do entendimento. Não se trata da inteligência humana, da capacidade intelectual de ser mais ou menos dotados. Mas é um dom que torna o cristão capaz de ultrapassar o aspecto exterior da realidade para perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação, explicou Francisco. O dom do entendimento está intimamente ligado à fé, porque permite analisar uma situação de acordo com a inteligência de Deus, e não com a inteligência humana. Quando o Espírito Santo habita no nosso coração e ilumina a nossa inteligência, faz-nos crescer na compreensão daquilo que Jesus disse e realizou. Para explicar este dom do Espírito Santo, o Papa citou o episódio do Evangelho de São Lucas, dos dois discípulos a caminho de Emaús. À medida que iam ouvindo Jesus a explicar as Escrituras, a mente deles abriu-se e reacendeu-se a esperança nos seus corações. É precisamente o que o Espírito Santo nos faz: abre-nos a mente, para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações, todas as coisas, concluiu o Santo Padre. Na saudação aos fiéis de língua portuguesa não esqueceu o Rancho Folclórico de Macieira da Lixa, presente na Praça, e o grupo brasileiro de araraquara, recomendando que se deixem guiar pelo Espírito Santo para entenderem o verdadeiro sentido da história.