Partindo da análise aos gestos que têm provocado uma mudança na forma de comunicar a Igreja, a investigadora concluiu que a comunicação não verbal terá de fazer parte do futuro informativo católico
Partindo da análise aos gestos que têm provocado uma mudança na forma de comunicar a Igreja, a investigadora concluiu que a comunicação não verbal terá de fazer parte do futuro informativo católico O Papa Francisco é um mestre da comunicação empática. a conclusão é da investigadora portuguesa Maria João Soares Ribeiro e foi revelada esta terça-feira, 29 de abril, no Seminário para Profissionais de Comunicação da Igreja que está a decorrer na Universidade Pontifícia de Santa Cruz, em Roma, Itália. Depois de uma análise a pelo menos 40 gestos do novo Pontífice que se tornaram virais do ponto de vista mediático – como telefonar a uma mãe solteira tentando convencê-la a não abortar, renunciar a um carro blindado no Brasil, continuar a usar sapatos gastos e a cruz de ferro em vez de uma dourada, pôr um nariz de palhaço ou abraçar um homem com uma doença rara – a autora do estudo concluiu, em sentido figurado, que muitas destas coisas não foram ditas mas o mundo escutou-as. No entender da investigadora, Francisco tem-se afirmado como um perito da comunicação mesmo sem precisar de usar as palavras e a Igreja deve seguir o seu exemplo, criando, por exemplo, uma cátedra de comunicação não verbal na escola católica’, para se adaptar às exigências dos fiéis mais modernos.