Os Médicos Sem Fronteiras continuam a combater o ébola na Guiné e na Libéria, através do envio de vários profissionais e do apoio às autoridades de saúde locais
Os Médicos Sem Fronteiras continuam a combater o ébola na Guiné e na Libéria, através do envio de vários profissionais e do apoio às autoridades de saúde locais a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) está a enviar centenas de profissionais para a África Ocidental para dar resposta ao surto de ébola que, até o momento, fez 135 vítimas mortais, segundo informações oficiais. Os MSF estão a prestar apoio às autoridades de saúde locais, a oferecer cuidados aos pacientes infetados e a implementar medidas para conter a epidemia em três localidades na Guiné e duas na vizinha Libéria.
a nossa prioridade é continuar a oferecer cuidados para as pessoas infetadas com o vírus. É cedo para dizer para onde está a caminhar a epidemia. Para nós, cada novo caso é um desafio. Continuaremos a internar novos pacientes até que o surto esteja terminado, disse Henry Gray, coordenador de emergência dos MSF na Guiné, emdeclarações aos serviços de comunicação da organização. a taxa de fatalidade da doença é muito alta: cerca de 90 por cento dos pacientes infetados morrem.

Em Macenta, na Guiné, os MSF continuam a abordar a comunidade local para evitar interpretações erradas acerca da doença e para garantir que todos tenham o melhor entendimento possível sobre como se dá sua proliferação e sobre as medidas necessárias para contê-la.

Em Foya Lofa, na Libéria, próximo da fronteira com a Guiné, quatro casos de ébola foram confirmados e todas as pessoas infetadas morreram. atualmente, os MSF estão a construir um centro para isolar e cuidar dos casos na área. a organização também vai treinar a equipa de saúde local e garantir que os sistemas de alerta estejam em funcionamento, para encaminhar casos suspeitos para o centro de isolamento.

ainda na Libéria, em Monrovia, os MSF prestam suporte às autoridades e treinam a equipa médica de dois hospitais. Na província de Margibi, uma pequena unidade de isolamento foi construída por uma companhia local. Os MSF prestam suporte à unidade com conhecimentos técnicos e organizam um treino para a equipa de saúde local.