Os dois Papas que vão passar a santos da Igreja Católica foram diferentes como pessoas mas unidos na paixão por Cristo e pela humanidade, considera o bispo de Leiria-Fátima, antónio Marto
Os dois Papas que vão passar a santos da Igreja Católica foram diferentes como pessoas mas unidos na paixão por Cristo e pela humanidade, considera o bispo de Leiria-Fátima, antónio Marto O desafio que se tornou famoso no pontificado de João Paulo II – ‘Não tenhais medo’ – marcou a Igreja Católica de uma forma geral e antónio Marto, bispo da diocese Leiria-Fátima, em particular. Foi uma frase que deu o mote para o longo pontificado, de quase 26 anos, um pontificado que marcou a Igreja, pois ele próprio se fez apostólico e arauto da dignidade e dos direitos da pessoa humana, afirmou o prelado, este sábado, 26 de abril, em Roma. Em declarações à Fátima Missionária, onde participa amanhã, 27 de abril, nas cerimónias da canonização, antónio Marto não escondeu a emoção de se associar a este belo momento de festa para toda a Igreja, para Portugal e para Fátima, em particular. Foram dois Papas que marcaram os séculos XX e XXI, eram diferentes mas unidos na paixão por Cristo e pela humanidade. João XXIII foi o Papa do Concílio Vaticano II e manteve um estilo de proximidade e afeto pela misericórdia. João Paulo II apontou o trilho da misericórdia que será o caminho da Igreja no terceiro milénio, adiantou o bispo de Leiria-Fátima. Também presente nas celebrações estará Virgílio antunes, bispo de Coimbra e presidente da Comissão Episcopal de Vocações e Ministérios. O prelado destaca o papel de João XXIII na abertura da Igreja ao mundo e da importância de João Paulo II na chamada dos jovens à participação mais ativa na vida cristã. Ele é ainda uma fonte de inspiração para os jovens e teve, a esse propósito, uma frase que marcou: Os jovens são os apóstolos dos outros jovens’, sublinhou Virgílio antunes.