Lista elaborada pelos familiares eleva para 234 o número de alunas raptadas de uma escola secundária na Nigéria. Mas as autoridades continuam a ignorar estes dados e considerar que apenas 129 estudantes foram levadas por grupos de homens armados
Lista elaborada pelos familiares eleva para 234 o número de alunas raptadas de uma escola secundária na Nigéria. Mas as autoridades continuam a ignorar estes dados e considerar que apenas 129 estudantes foram levadas por grupos de homens armados Uma semana depois do assalto à escola secundária de Chibok, na Nigéria, surgiram novos dados que apontam para o rapto de 234 jovens estudantes e não 129 como as autoridades fazem questão de continuar a divulgar. a lista de alunas desaparecidas foi elaborada pelos familiares e entregue ao governador do estado de Borno, que se deslocou ao estabelecimento de ensino para reunir com os pais das raparigas. as autoridades militares asseguram que estão a investigar o rapto coletivo, ocorrido a 14 de abril, mas até agora não conseguiram resgatar nenhuma refém, com idades entre os 16 e os 18 anos. Os familiares das vítimas também se juntaram em grupos e percorreram a floresta de Sambisa (conhecida como esconderijo dos extremistas), sem conseguirem, no entanto, encontrar pistas que os levassem às estudantes. O rapto é atribuído ao grupo islâmico Boko Haram. Os extremistas têm efetuado raptos em escolas, aldeias e cidades, mas a tomada de reféns em massa, como a da semana passada, não tem precedentes. O grupo usa as raparigas como transportadoras, cozinheiras e escravas sexuais, segundo fonte das forças de segurança nigerianas.