Na última década foram mortos mais de 150 profissionais da comunicação no Iraque e não há registo de que alguém tenha sido condenado pelos homicídios. O segundo lugar da lista é ocupado pelas Filipinas
Na última década foram mortos mais de 150 profissionais da comunicação no Iraque e não há registo de que alguém tenha sido condenado pelos homicídios. O segundo lugar da lista é ocupado pelas Filipinas O relatório anual do Comité de Proteção a Jornalistas (CPJ), publicado esta semana, revela que o Iraque é de longe o país mais perigoso para os jornalistas. Entre 1992 e 2014, foram mortos 164 profissionais da comunicação em território iraquiano e ninguém foi punido por isso, referem os autores do documento. Intitulado de Índice de Impunidade, o estudo monitoriza a forma como os países lidam com a violência contra a imprensa e elabora uma tabela, liderada pelo Iraque, logo seguido das Filipinas, com 76 jornalistas mortos, e da Síria, com 63. Na américa Latina, a lista é encabeçada pela Colômbia (45 mortes). Segue-se o México, com 30, e o Brasil – que ocupa o 11º lugar do ranking – com 29 casos. a maioria dos jornalistas assassinados trabalhava para a imprensa escrita e investigava casos de corrupção.