Mais de uma centena de jovens, com idades entre os 12 e os 18 anos, foram levadas de uma escola nigeriana, supostamente por elementos pertencentes ao grupo extremista islâmico Boko Haram. Teme-se que as vítimas sejam transformadas em escravas
Mais de uma centena de jovens, com idades entre os 12 e os 18 anos, foram levadas de uma escola nigeriana, supostamente por elementos pertencentes ao grupo extremista islâmico Boko Haram. Teme-se que as vítimas sejam transformadas em escravas O sequestro de mais de uma centena de alunas da escola Chibok, no nordeste da Nigéria, é o mais recente episódio de um fenómeno cada vez mais evidente e dramático. Não foi pedido nenhum resgate e o mais provável é que as jovens tenham sido levadas para serem exploradas como escravas, afirmou o padre Timothy Cosmas, responsável pela Comissão Justiça e Paz da diocese de Maiduguri, a região onde ocorreu o rapto. Segundo o sacerdote, citado pela agência Misna, no estado de Borno, verificaram-se pelo menos três sequestros de estudantes, no último ano. Militantes do Boko Haram mataram os homens, incendiaram as casas e levaram as raparigas. agora, além de destruírem dezenas de casas em Chibok, os extremistas entraram na escola e fizeram reféns mais de 100 jovens. Eles atacaram a escola porque consideram que o modelo de instrução ocidental é contrário aos princípios do Islão, mas também porque podiam capturar um grande número de pessoas ao mesmo tempo, testemunhou o sacerdote, sublinhando que os sequestradores chegaram ao estabelecimento em camiões, na noite de segunda-feira, 14 de abril, e apanharam as jovens no dormitório.