Os eleitores na Guiné-Bissau foram às urnas este domingo para eleições presidenciais e legislativas, depois de um processo de preparação apoiado pelas Nações Unidas. E depositando muita esperança que o ato traga estabilidade para o pequeno país lusófono
Os eleitores na Guiné-Bissau foram às urnas este domingo para eleições presidenciais e legislativas, depois de um processo de preparação apoiado pelas Nações Unidas. E depositando muita esperança que o ato traga estabilidade para o pequeno país lusófono adiada várias vezes, estas eleições foram o primeiro ato eleitoral a ter lugar desde o golpe militar de 2012 que depôs o presidente interino Raimundo Pereira. E são amplamente vistas como essenciais para restabelecer a ordem constitucional, o crescimento económico e o desenvolvimento. Na véspera das eleições, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou ao povo e às instituições da Guiné-Bissau para garantir a realização de eleições pacíficas e credíveis, acrescentando que os candidatos e os seus apoiantes, o Governo de transição, os órgãos de gestão eleitoral, a sociedade civil e a população em geral têm um papel importante a desempenhar neste contexto. Gana Fofang, vice-representante especial do secretário-geral e coordenador residente das Nações Unidas na Guiné-Bissau, apelou a todos os cidadãos a irem votar em paz, mas a comprometerem-se também a aceitar os resultados. O que Guiné-Bissau precisa é de um retorno à normalidade constitucional. Só então é que o país será capaz de obter de retorno um caminho de desenvolvimento mais robusto.