“NTP Radioisotopes”, empresa de tecnologia nuclear, subsidiária da Corporação da Energia Nuclear da África do Sul, anunciou ontem que vai expandir a produção de um isótopo nuclear usado em diagnóstico.
“NTP Radioisotopes”, empresa de tecnologia nuclear, subsidiária da Corporação da Energia Nuclear da África do Sul, anunciou ontem que vai expandir a produção de um isótopo nuclear usado em diagnóstico. Os laboratórios iThemba, com sede na Cidade do Cabo, pretende produzir FDG (fluorodeoxyglucose), um químico usado no diagnóstico do cancro e da demência, assim como noseguimento dos respectivos tratamentos.
Não é claro quando a produção vai começar, mas é muito necessária pois o produto não pode ser importado. O produto tem uma vida muito curta e tem que ser feito nas proximidades dos hospitais onde é usado.
O FDG é atraído pelos tecidos que formam os tumores e é detectado usando um scaner, deste modo o médico pode apreciar o tamanho e a forma do tumor. Estes podem depois ser combinados com uma tomografia computorizada, dando assim a uma imagem de todo o corpo, determinando a localização precisa do tumor e a sua extensão antes do tratamento.
Segundo o ministro dos minerais e da energia, Lindiwe Hendricks, o governo está comprometido em tornar esta tecnologia mais acessível ao comum sul-africano. O procedimento custa uns 1300 euros.
Há planos para instalar scanners nos principais hospitais públicos, assegurando o fornecimento de FDG a estes centros em condições favoráveis, disse o ministro.