Numa região como o alentejo, onde se assiste a um envelhecimento da população, tornando as comunidades paroquiais «envelhecidas e tristes», o bispo de Beja afirma que é necessária uma abertura à juventude
Numa região como o alentejo, onde se assiste a um envelhecimento da população, tornando as comunidades paroquiais «envelhecidas e tristes», o bispo de Beja afirma que é necessária uma abertura à juventudeEm Beja, a Jornada Diocesana da Juventude, vai arrancar no próximo sábado, 12 de abril, na cidade de Moura. O evento, dedicado aos jovens, coloca antónio Vitalino, bispo diocesano, em estado de alerta para uma problemática: o envelhecimento da população. No alentejo verifica-se um envelhecimento galopante da população e um grande decréscimo da natalidade, refere o prelado, acrescentando que tal situação tem ainda reflexos na constituição das comunidades paroquiais, envelhecidas e tristes.
Desta forma, antónio Vitalino propõe uma nova atitude em relação aos mais jovens. Precisamos de nos abrir à juventude, ao seu espírito generoso e aberto, alegre e movido pela esperança, apela. Nesta linha, o bispo de Beja recorda que a busca pela felicidade faz parte da vida de cada ser humano, mas frisa que os jovens são particularmente sensíveis a este tema.
Por isso, o bispo de Beja refere que o coração da pessoa é feito para amar e só nessa relação encontra a realização feliz da sua vida. Para que possa existir uma alegria feliz é necessário esvaziar-nos de nós mesmos, do fardo do ter [e] tornarmo-nos mendigos do amor, sublinha o prelado, adiantando que este é um caminho exigente e por vezes doloroso.
Com a aproximação da Semana Santa, na qual os cristãos celebram os acontecimentos centrais e finais da vida de Jesus, o prelado refere que cada pessoa precisa de enveredar pelo diálogo e pela relação interpessoal, pondo de lado as relações virtuais, para que seja possível experimentar a alegria autêntica e compreender o que significa Páscoa feliz.