Na sua missão de apoio às pessoas carenciadas, a Cáritas Portuguesa está a implementar os projetos «Dar e Receber» e «Criatividade: franchising social potenciado pelo marketing social». O objetivo é lutar contra as causas da pobreza e da exclusão social
Na sua missão de apoio às pessoas carenciadas, a Cáritas Portuguesa está a implementar os projetos «Dar e Receber» e «Criatividade: franchising social potenciado pelo marketing social». O objetivo é lutar contra as causas da pobreza e da exclusão socialao longo deste ano a Cáritas Portuguesa está a implementar no país dois projetos: Dar e Receber e Criatividade – franchising social potenciado pelo marketing social. O primeiro resulta de uma parceria com a Entreajuda e visa a criação de uma plataforma de partilha de bens doados, bem como o desenvolvimento de grupos locais de ação social e revitalização dos existentes.

O segundo projeto foi criado para apoiar pessoas em situação de desemprego que apresentem uma ideia para a criação do seu próprio posto de trabalho através de experiências de empreendedorismo. as duas iniciativas foram apresentadas no Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, que decorreu em Beja, de 4 a 6 de abril, indicam os responsáveis pela organização humanitária, em comunicado.

No âmbito da campanha mundial Uma só família humana, alimento para todos, o Conselho Geral da Cáritas contemplou uma conferência sobre o direito à alimentação. a temática foi apresentada por Carluccio Giannini, voluntário da Cáritas Espanhola, e alfonso apicela, coordenador da campanha global da Caritas Internationalis. Os dois mostraram ao público a visão internacional desta campanha, os seus objetivos, iniciativas e propostas.

O evento foi uma ocasião para a Cáritas Portuguesa apresentar um projeto deixado pela Cáritas de Jerusalém, que tem o objetivo de conseguir um apoio, na área da saúde, para a população mais pobre da Palestina. Nessa linha, foram debatidas outras formas de prestar apoio à Cáritas de Jerusalém, nomeadamente, solicitando o apoio dos peregrinos portugueses à Terra Santa.

Durante a reunião, Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, falou sobre a expetativa vivida pela aproximação do fim do programa de assistência económica e financeira, recordando que este é um momento de se reforçar a cooperação, união e partilha de recursos e experiências, especialmente nos que visem a autonomia económica e social dos portugueses.
Na celebração eucarística que encerrou o encontro do Conselho Geral, antónio Vitalino, bispo de Beja, recordou as muitas pessoas que se sentem excluídas, abandonadas de tudo e de todos, nomeadamente os idosos entregues à solidão, jovens sem trabalho e sem rumo, famílias sem pão e sem trabalho. Segundo o prelado, numa altura em que as desigualdades se acentuam é necessário enaltecer a prática efetiva do amor pleno e garantir o total respeito pelo outro em todos os seus direitos fundamentais.