apesar do governo e os líderes do principal partido da oposição anunciarem pactos de desarmamento e de abertura à entrada de observadores estrangeiros, continuam a verificar-se combates na província de Sofala
apesar do governo e os líderes do principal partido da oposição anunciarem pactos de desarmamento e de abertura à entrada de observadores estrangeiros, continuam a verificar-se combates na província de Sofala Os elementos das forças de segurança e das forças armadas moçambicanas estão a sofrer uma média de 12 emboscadas por dia, segundo informações do governo, veiculadas pela agência Misna. Numa delas, registada no início da semana, terão morrido pelo menos 17 militares, durante um ataque do principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (RENaMO). Segundo Leonello Bettini, um missionário comboniano que trabalha na Beira, capital da província de Sofala, os combates na zona da selva da Gorongosa, um bastião da RENaMO, coincidiram com o anúncio do acordo sobre observadores estrangeiros que deverão monitorizar o desarme dos ex-rebeldes e o respeito pelo cessar fogo. O pacto, assinado em Maputo entre os opositores e o governo da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), prevê o desarmamento dos militantes do segundo maior partido. a FRELIMO aceitou as exigências da RENaMO e em breve devem chegar observadores de Itália, Botswana, Zimbabué e Estados Unidos da américa, assinalou o sacerdote.