Responsáveis humanitários das Nações Unidas iniciaram uma visita ao país para ouvir as pessoas afetadas pelo conflito e para analisar a resposta e as necessidades em curso no meio de uma crise humanitária em espiral na mais jovem nação do mundo
Responsáveis humanitários das Nações Unidas iniciaram uma visita ao país para ouvir as pessoas afetadas pelo conflito e para analisar a resposta e as necessidades em curso no meio de uma crise humanitária em espiral na mais jovem nação do mundo a visita de dois dias de Ertharin Cousin, diretora executiva do Programa alimentar Mundial (PaM), e de antónio Guterres, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, iniciada na segunda-feira, 31 de março, ocorre por entre a propagação alarmante da fome e do deslocamento forçado de populações, na sequência do conflito que irrompeu em meados de dezembro, segundo um comunicado emitido em conjunto pelo PaM e pelo aCNUR. Os combates entre as forças governamentais e da oposição deslocaram já mais de 800 mil pessoas no interior do país, incluindo 68 mil que estão abrigadas em bases da ONU. Somam-se mais 254 mil refugiados que atravessaram a fronteira para os países vizinhos em busca de abrigo e comida. O Sudão do Sul, que ganhou a sua independência do Sudão em julho de 2011, é também o local de acolhimento de cerca de 220 mil refugiados sudaneses, estabelecidos em campos próximos das áreas em conflito. Ertharin Cousin e antónio Guterres encontram-se nestes dois dias com pessoas deslocadas, parceiros humanitários e autoridades locais sul-sudanesas, antes de cruzarem a fronteira para se reunirem com alguns dos mais de 80 mil refugiados na Etiópia.