Várias pessoas foram convidadas, em Lisboa, a provar um chocolate tão amargo que se tornava impossível de consumir. O objetivo era alertar para a vida «amarga» das crianças da Costa do Marfim que não vão às aulas para trabalhar nos campos de cacau
Várias pessoas foram convidadas, em Lisboa, a provar um chocolate tão amargo que se tornava impossível de consumir. O objetivo era alertar para a vida «amarga» das crianças da Costa do Marfim que não vão às aulas para trabalhar nos campos de cacauPara alertar a população portuguesa para o drama das crianças da Costa do Marfim, que trabalham em campos de cacau e por isso não podem frequentar a escola, a organização Inspirit, dos Missionários da Consolata, realizou uma ação de sensibilização no Centro Comercial Oeiras Parque.

Neste espaço comercial, localizado nos arredores de Lisboa, as pessoas foram convidadas a provar uma marca de chocolate quente fictícia, criada pela agência portuguesa de publicidade BaR. O problema era que o chocolate era tão amargo que se tornava impossível de beber. após experimentarem o cacau quente Inspirit, as pessoas foram confrontadas com a mensagem: amarga é a vida das crianças que trabalham nos campos de cacau. Logo de seguida foram convidadas a conhecer melhor este projeto.

Com o nome O que cá é doce, para estas crianças é amargo, a campanha foi desenvolvida para recolher fundos para a construção de cinco escolas para crianças vítimas de trabalho infantil, muitas em campos de cacau da Costa do Marfim, explica um comunicado da organização. Todas as reações foram filmadas com câmaras ocultas, dando origem a um filme feito em conjunto com a produtora Krypton.

através de exemplos reais, a Inspirit pretende expor a esperança em oposição à miséria, inspirando todos aqueles que querem ajudar. Por isso, no site da organização, os internautas podem conhecer a vida de cinco crianças de Marandallah, uma aldeia na Costa do Marfim onde o trabalho infantil é uma realidade. a página online conta com o empenho e disponibilidade do jornalista Bernando Mendonça, do fotógrafo Yves Callewaert e do fotojornalista Tiago Miranda, que estiveram em missão na Costa do Marfim.