O novo espaço vai contribuir para ajudar cinco concelhos do distrito, onde já são apoiadas 16 instituições de solidariedade que entregam alimentos a 1. 200 pessoas
O novo espaço vai contribuir para ajudar cinco concelhos do distrito, onde já são apoiadas 16 instituições de solidariedade que entregam alimentos a 1. 200 pessoas a cidade de Castelo Branco já tem um Banco alimentar Contra a Fome. O novo núcleo irá ajudar os concelhos de Castelo Branco, Proença-a-Nova, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Ródão, junto de 16 instituições de solidariedade social, que entregam alimentos a 1. 200 cidadãos. Segundo Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos alimentares, tem-se assistido a um aumento do pedido das instituições [de Castelo Branco], sobretudo, devido ao aumento do desemprego e ao sobre-endividamento das pessoas.

a nova delegação do Banco alimentar Contra a Fome abriu portas na passada sexta-feira, 21 de março, através de um acordo com a Repartir – associação de Solidariedade alimentar. Em declarações à agência Lusa, Isabel Jonet explicou que a Repartir passa a ser Banco alimentar Contra a Fome. É uma espécie de ‘franchising’, acrescentou.
Desde há dois anos que a Repartir é acompanhada pela Federação Portuguesa de Bancos alimentares, com apoio do Banco alimentar de abrantes. Contudo, esta situação não era prática, uma vez que a cidade de abrantes fica a mais de 80 quilómetros de Castelo Branco, o que acabava por dificultar a vida às instituições de solidariedade que ali se deslocavam e além disso, existem os custos das deslocações, sobretudo, por autoestrada.
Isabel Jonet deixou um apelo à sociedade civil de Castelo Branco, sem a qual não é possível ao Banco alimentar trabalhar e sublinhou a necessidade de voluntários. Em Castelo Branco, 20 pessoas trabalham regularmente no banco alimentar, um número que aumenta em épocas de campanhas.