O «café suspenso» em Guimarães está a contribuir para reforçar o fundo solidário da diocese, beneficiando assim as pessoas mais desfavorecidas
O «café suspenso» em Guimarães está a contribuir para reforçar o fundo solidário da diocese, beneficiando assim as pessoas mais desfavorecidas a ideia do café suspenso lançada por Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, para este período quaresmal, já está a ser aplicada em várias comunidades paroquiais da arquidiocese. a ideia é simples: pagar dois cafés e beber um. O outro será servido a alguém que não o possa pagar, devido a dificuldades financeiras, ou o valor do mesmo servirá para apoiar pessoas carenciadas.

No arciprestado de Guimarães, José Silvino araújo, sacerdote, materializou o projeto através da elaboração de um cartaz com os locais onde se pode pedir um café supenso. além disso, em cada um desses estabelecimentos, o religioso deixou uma pequena caixa destinada aos donativos. a inicitiva solidária está a decorrer nos três bares do Hospital de Guimarães, em duas pastelarias próximas da Basílica de São Pedro, na própria Basílica, e no Colégio Nossa Senhora da Conceição.

O dinheiro depositado nas caixas será canalizado para o fundo Partilhar com Esperança, criado pela arquidiocese, que depois o aplicará em favor dos mais desfavorecidos. Pontualmente, se o comerciante tiver conhecimento que uma pessoa que se dirige ao café ou pastelaria é realmente necessitada e não pode pagar, poderá utilizar o dinheiro da caixa e oferecer um café, um galão, um copo de leite, um pão, explicou o padre Silvino araújo, aos serviços de comunicação arquidiocesanos. O café suspenso proposto pelo arcebispo de Braga, é um hábito solidário que terá iniciado em Nápoles, Itália, mas já chegou a várias cidades europeias.