as decisões políticas no sentido de ajudar as nações mais pobres melhoraram nos últimos três anos, mas as maiores economias do mundo ” Estados Unidos e Japão ” continuam a ser pouco solidários.
as decisões políticas no sentido de ajudar as nações mais pobres melhoraram nos últimos três anos, mas as maiores economias do mundo ” Estados Unidos e Japão ” continuam a ser pouco solidários. Estas foram as conclusões do terceiro Índice do Compromisso com o Desenvolvimento. Levado a cabo pelo Centro para o Desenvolvimento Global (CDG) e a Revista da Política Externa, o índice de 2005 ordena os 21 países mais ricos do mundo e o modo como ajudam os países mais pobres. São tidos em conta a ajuda externa, as políticas de mercado, o investimento, a migração, o ambiente e a segurança.
a Holanda, os países escandinavos (Dinamarca, Suécia e Noruega) e a austrália têm a qualificação mais alta, enquanto o Japão tem a mais baixa. Houve uma melhoria constante, mas lenta, nas políticas de ajuda dos países ricos que afectou muitos países, disse David Roodman, um investigador do CDG.
Segundo a presidente do CDG, Nancy Birdsall, o índice mostra as contradições entre o que os países ricos dizem sobre o seu apoio à redução da pobreza e o que é feito na realidade.
a Dinamarca obteve a mais alta qualificação pela sua política de ajuda externa, esforços de manutenção da paz e esforços para reduzir a emissão de gases responsáveis pelo efeito de estufa.
a Grã-bretanha, Espanha e Suécia demonstram o maior crescimento na ajuda. Por seu lado o Japão e os Estados Unidos são os que menos se comprometem, em comparação ao tamanho das suas economias.
Por exemplo, os Estados Unidos dão 25 cêntimos (10 do sector privado e 15 do governo) por habitante por dia em ajuda aos países mais pobres, o que está muito longe dos 72 cêntimos por dia de ajuda governamental daSuécia e dos 99 cêntimos por dia do governo da Dinamarca.