Projeto de associação de leigos missionários já ajudou mais de 500 crianças e jovens a concluir pelo menos o 12º ano, em Moçambique. Os beneficiários são órfãos ou filhos de famílias pobres que não têm recursos para as despesas escolares
Projeto de associação de leigos missionários já ajudou mais de 500 crianças e jovens a concluir pelo menos o 12º ano, em Moçambique. Os beneficiários são órfãos ou filhos de famílias pobres que não têm recursos para as despesas escolares Com o ano letivo prestes a iniciar em Moçambique, a associação de Leigos Missionários da Consolata – ad Gentes está à procura de benfeitores portugueses que queiram apadrinhar alunos moçambicanos, ajudando-os a prosseguir os estudos. através do projeto Estuda lá, a associação pretende contribuir para a redução da taxa de abandono escolar e proporcionar um futuro mais risonho às crianças órfãs e aos filhos de famílias pobres ou numerosas que não conseguem suportar as despesas escolares. a funcionar desde 2007, a ação de cooperação e desenvolvimento já financiou os estudos a mais de 500 alunos, ajudando-os a concluir pelo menos o 12º ano, nas regiões de Mapinhame, Guiúa, Mambone, Mecanhelas e Massinga, onde estão presentes os Missionários da Consolata. alguns destes alunos, seguiram mesmo para o ensino universitário, concluindo as licenciaturas com sucesso, como é o caso de um jovem que tirou o curso em Economia e Gestão e atualmente é gestor oficial do Projeto de Saúde/HIV da Universidade Católica de Moçambique, disse à Fátima Missionária Marisa Sapina, coordenadora de projetos da ad Gentes. a associação está agora a receber inscrições dos benfeitores que pretendam apadrinhar um aluno durante o presente ano letivo – que decorre entre fevereiro e novembro – e recorda que bastam 50 euros para ajudar um estudante do ensino secundário, ou 200 euros para apoiar um universitário. além das portas que se abrem para os jovens moçambicanos mais necessitados, os responsáveis pela ad Gentes asseguram que cada padrinho receberá várias cartas do seu afilhado, para que possa conhecer a sua situação pessoal e familiar e para poder acompanhar a evolução escolar.