Sublinhando que não existe um bispo padrão para todas as Igrejas, o Sumo Pontífice pediu hoje aos prelados que se façam presentes e assí­duos e respondam com simplicidade às necessidades das dioceses
Sublinhando que não existe um bispo padrão para todas as Igrejas, o Sumo Pontífice pediu hoje aos prelados que se façam presentes e assí­duos e respondam com simplicidade às necessidades das dioceses O Papa Francisco pediu aos bispos, esta quinta-feira, 27 de fevereiro, que sejam verdadeiros pastores da Igreja e que não se deixem levar pela ambição, mas conduzam as suas comunidades como simplicidade e austeridade de vida, sem o fascínio por vidas faustosas. Não podemos contentar-nos com medidas baixas. Temos que nos elevar para além e acima das nossas eventuais preferências, simpatias, pertenças ou tendências, para entrarmos na vastidão do horizonte de Deus, afirmou o Santo Padre, dirigindo-se à Congregação dos Bispos, reunida no Vaticano. Para Francisco, os bispos têm de ser pessoas que amem a pobreza, interior como liberdade para o Senhor e também exterior, como simplicidade e austeridade de vida, que não sigam uma psicologia de príncipes’. E devem assumir-se como servos da Palavra e não padrões da Palavra. O Concílio Vaticano II afirma que aos bispos é plenamente confiado o múnus pastoral, ou seja, o assíduo e quotidiano cuidado do rebanho’. É preciso determo-nos mais sobre estes dois qualificativos do cuidado do rebanho: assídua e quotidiana, realçou o Papa.