as estatí­sticas mais recentes indicam que Portugal tem mais de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social. Cáritas pede aos decisores políticos que prestem mais atenção ao ambiente social atual, que considera «profundamente alterado»

as estatí­sticas mais recentes indicam que Portugal tem mais de 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social. Cáritas pede aos decisores políticos que prestem mais atenção ao ambiente social atual, que considera «profundamente alterado»
Embora a Comissão Europeia e os Estados-membros da União Europeia, incluindo Portugal, se tenham comprometido a tomar medidas sérias para reduzir o número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social, as estatísticas mais recentes revelam que, em 2012, cerca de 25 por cento da população portuguesa – mais de 2,6 milhões de cidadãos – estava a passar por uma situação difícil. Perante estes dados, e aproveitando a comemoração do Dia Mundial da Justiça Social que se assinala esta quinta-feira, 20 de fevereiro, a Cáritas Portuguesa emitiu um comunicado onde apela aos decisores políticos, a nível nacional, regional e local para que façam do combate à pobreza e à exclusão social uma questão de prioritária e que não hesitem em dar-lhe aplicação prática. Quando se trata de políticas de desenvolvimento económico e social os governos e decisores políticos são desafiados a terem sempre em mente que a dignidade de cada pessoa e da busca do bem comum são preocupações que deveriam moldar todas as políticas da nossa sociedade, pode ler-se no documento, que pede também que o tema da Justiça Social seja um dos assuntos em debate no âmbito das próximas eleições para o Parlamento Europeu.