O «Cheque veterinário», que será brevemente lançado pela Ordem dos Médicos Veterinários, vai permitir tratar animais de famílias carenciadas em quatro freguesias de Lisboa: Carnide, Benfica, Misericórdia e Santo antónio

O «Cheque veterinário», que será brevemente lançado pela Ordem dos Médicos Veterinários, vai permitir tratar animais de famílias carenciadas em quatro freguesias de Lisboa: Carnide, Benfica, Misericórdia e Santo antónio

a Ordem dos Médicos Veterinários vai lançar um Cheque Veterinário para ajudar famílias desfavorecidas portuguesas a tratar os seus animais de estimação. O cheque veterinário tem uma filosofia semelhante à do cheque dentista. Só que, enquanto o cheque dentista é comparticipado pelo Estado, o cheque veterinário é um cheque de apoio da Ordem e dos Médicos Veterinários e de outras instituições que se juntaram para poderem concretizar este projeto, explicou Laurentina Pedroso, bastonária dos veterinários, à agência Lusa.

Os acordos para este projeto-piloto vão ser assinados já no próximo dia 27 e o programa inicia de imediato nas freguesias de Carnide, Benfica, da Misericórdia e de Santo antónio, compreendendo ainda a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. a ideia é limar o processo para estender o projeto a todo o país, adiantou a responsável. Nesta primeira fase, o programa estima abarcar um total de pelo menos duas mil intervenções.
O cheque vai dar direito a tratamentos médico-veterinários e medicação gratuitos em centros de tratamento aderentes, sobretudo vacinação, desparasitação e esterilização. Situações em que o animal precise de outros tratamentos e cirurgias serão avaliadas e também podem ser contempladas, revelou a bastonária, destacando que a saúde do animal é também uma questão de saúde pública. além deste cheque veterinário, a Ordem está a planear outras iniciativas, como a criação de um banco alimentar para animais de companhia, especialmente os que necessitam de alimentação especial. Vamos providenciar junto das juntas para que as pessoas tenham alimentos para os seus animais, porque muitas vezes as pessoas não têm alimentos para si e também não têm para os seus animais, defendeu Laurentina Pedroso.