a Igreja Paroquial de São Miguel de Refojos de Basto investiu na recuperação de uma tela do século XVIII, que se julgava perdida. a apresentação pública da obra foi um «momento marcante», com muitos fiéis a acompanhar o descerrar tela
a Igreja Paroquial de São Miguel de Refojos de Basto investiu na recuperação de uma tela do século XVIII, que se julgava perdida. a apresentação pública da obra foi um «momento marcante», com muitos fiéis a acompanhar o descerrar telaO Mosteiro de São Miguel de Refojos, em Cabeceiras de Basto, apresentou uma tela de São Miguel, que se julgava perdida há mais de um século. a apresentação pública aconteceu no último fim de semana, com a igreja cheia de fiéis e curiosos, que acompanharam o descerrar da preciosa tela.

Segundo os serviços de comunicação arquidiocesanos, este foi um momento marcante para aquele mosteiro que quer ser considerado Património Cultural da Humanidade.com mais de sete metros de comprimento, a tela revela a representação da Santíssima Trindade e a luta de São Miguel e os anjos, contra o mal, representado numa serpente.

Datada do triénio de 1764-67, a tela foi descoberta no último ano e imediatamente restaurada. Existe uma interação entre fé e arte. a fé estimula a arte, e a arte favorece a vivência da fé, por isso de imediato se pensou no restauro desta tela, para que depois de tantos anos, pudesse ser devolvida à sua função original, afirmou Manuel Baptista, pároco local, na sessão de apresentação.

Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, falou sobre a incúria a que estão destinados muitos locais sagrados, e pediu uma conjugação de esforços entre autarcas, governo e Igreja para preservar o património artístico presente nos locais religiosos. Por sua vez, o presidente da Câmara, China Pereira, confirmou a intenção de candidatar todo o centro de Cabeceiras de Basto a Património Mundial da Unesco. O quadro foi restaurado pelas Oficinas de Santa Bárbara e estará exposto até à Páscoa, altura em que será recolhido novamente e apresentado em momentos litúrgicos relevantes.