Perceber como a Pastoral da Saúde «pode estar verdadeiramente inserida na paróquia» é um desafio, afirma o coordenador da comissão nacional do setor, destacando que a «capelania hospitalar é uma estrutura insubstituí­vel»
Perceber como a Pastoral da Saúde «pode estar verdadeiramente inserida na paróquia» é um desafio, afirma o coordenador da comissão nacional do setor, destacando que a «capelania hospitalar é uma estrutura insubstituí­vel»O Serviço Nacional de Saúde carece de uma simplificação, mas foram feitas coisas muito significativas em Portugal, como por exemplo a diminuição da mortalidade infantil, considera José Manuel Pereira de almeida, sacerdote e coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde (CNPS). a propósito do Dia Mundial do Doente, assinalado esta terça-feora, 11 de fevereiro, o responsável disse à agência Ecclesia que um dos atuais desafios da Igreja é perceber como a Pastoral da Saúde pode estar verdadeiramente inserida na paróquia, não complicando estruturas, mas dando uma dimensão àquelas que já existem. a capelania hospitalar é uma estrutura insubstituível, particularmente relevante, que quando bem exercida funciona como plataforma de abertura, aliando-se a um serviço que desperta o que há de melhor, quer nos profissionais de saúde quer nos doentes, adiantou. Em relação aos ministros da Comunhão e visitadores dos doentes, o coordenador da CNPS considera que estes podem ter um papel ainda mais importante, se obtiverem mais formação, em ambiente de reflexão de Pastoral da Saúde. Para José Manuel Pereira de almeida, a atual crise exige uma determinação forte para não descurar o cuidar dos mais pobres. O que não podemos deixar que aconteça em Portugal é que os ricos tenham médicos privados e os pobres fiquem privados de médicos: os dirigentes e responsáveis têm de ter uma determinação forte a esse propósito, não se pode descurar o cuidar de quem mais precisa, disse.