O Santuário de Fátima viu-se obrigado a rever o seu programa porque os domingos se tornaram em dias de «grande ou moderada afluência», revelou o reitor, Carlos Cabecinhas
O Santuário de Fátima viu-se obrigado a rever o seu programa porque os domingos se tornaram em dias de «grande ou moderada afluência», revelou o reitor, Carlos Cabecinhas Os domingos tornaram-se dias de grande ou moderada afluência ao Santuário de Fátima, o que antes não acontecia, revelou Carlos Cabecinhas, sacerdote e reitor naquele local de culto mariano, adiantando que tal situação levou a instituição a rever o seu programa.
as declarações do responsável foram proferidas durante mais um encontro de hoteleiros e responsáveis de casas religiosas que acolhem peregrinos. Segundo os dados disponibilizados, registou-se um aumento do número de fiéis nas missas, em 2013. Mais 160 mil fiéis participaram nas missas oficiais do Santuário, num total de 3,489 milhões de pessoas, quando em 2012 esse número foi de 3,328 milhões de peregrinos.
Por outro lado, os números mostram que houve um decréscimo de fiéis noutro tipo de celebrações oficiais, como a procissão das velas ou a recitação do terço. Os espanhóis continuam a ser os estrangeiros que mais visitam o santuário em peregrinações organizadas, seguidos pelos italianos, polacos e brasileiros, confirmando-se a tendência verificada nos últimos anos no santuário.
Os dados revelam ainda que o número de pessoas que se confessa no santuário continua a decrescer desde 2009, registando o ano passado o valor mais baixo: 115. 112 penitentes. Maio continua a ser a grande peregrinação, mas atualmente o 10 de junho congrega habitualmente mais peregrinos que outubro ou agosto, disse Carlos Cabecinhas à agência Lusa, acrescentando que a afluência fica muito condicionada pelo facto de os dias 12 e 13 de maio e outubro ocorrerem ao fim de semana ou em dias laborais.