Duas irmãs portuguesas, que produzem documentários sobre congregações religiosas vão ser recebidas pelo Papa. as profissionais vão entregar a Francisco o filme «O meu bairro», que mostra o trabalho dos missionários acompanhado de uma «linguagem rap»
Duas irmãs portuguesas, que produzem documentários sobre congregações religiosas vão ser recebidas pelo Papa. as profissionais vão entregar a Francisco o filme «O meu bairro», que mostra o trabalho dos missionários acompanhado de uma «linguagem rap»as irmãs Inês e Daniela Leitão vão entregar ao Papa Francisco uma cópia do seu último documentário, intitulado O meu bairro.com 34 minutos, o filme mostra o trabalho dos Missionários e Missionárias da Consolata, que vivem há dez anos no bairro do Zambujal, considerado um dos mais problemáticos da zona periférica de Lisboa.

a audiência das duas profissionais com o Santo Padre vai acontecer já no próximo dia 19 de fevereiro, no Vaticano, e é uma resposta à carta enviada por Inês Leitão no final do mês de janeiro. a novidade foi dada à profissional na passada quarta-feira, dia 5, através de uma chamada telefónica da nunciatura apostólica.

O anúncio da Santa Sé deixou Inês Leitão emocionada por entender que a sua carta ao Papa tinha sido lida e que o documentário que enviou tinha sido visualizado. além disso, para a profissional, esta resposta é também uma demonstração de que o Vaticano aprecia a inovação dos seus trabalhos, com a introdução da linguagem rap à história dos missionários.

Na carta enviada ao Sumo Pontífice, a profissional falou sobre os trabalhos que realiza com congregações religiosas, juntamente com a sua irmã. além dos Missionários da Consolata, as profissionais também já trabalharam com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, do qual resultou o documentário Mulheres de Deus.

ao Papa Francisco, Inês Leitão vai falar sobre o trabalho desenvolvido em Portugal pelos Missionários da Consolata no bairro do Zambujal, da atividade das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus com as pessoas que têm doenças mentais e também do trabalho das Missionárias Dominicanas do Rosário no bairro 6 de maio.

Em declarações à Fátima Missionária, Inês Leitão enalteceu as ações da Igreja Católica, que trabalha e que está com os pobres, que se aproxima das pessoas e que dessa forma constrói pontes, dando-lhes esperança e alegria.