a comunidade surda em São Tomé e Prí­ncipe vai beneficiar com o projeto «Sem Barreiras» até final de 2014. a iniciativa visa a criação da língua gestual são-tomense
a comunidade surda em São Tomé e Prí­ncipe vai beneficiar com o projeto «Sem Barreiras» até final de 2014. a iniciativa visa a criação da língua gestual são-tomenseO projeto-piloto Sem Barreiras vai desenvolver uma estrutura educativa adequada às necessidades das crianças surdas de São Tomé e Príncipe. a iniciativa conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian através do Programa Gulbenkian Parcerias para o Desenvolvimento.

Com este programa, pretende-se contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade surda em São Tomé e Príncipe, intervindo na prevenção e combate à surdez e ao isolamento do deficiente auditivo, explica a Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), em comunicado.

além disso, a iniciativa prevê a integração do rastreio auditivo neonatal universal no Plano Nacional de Saúde, o rastreio audio-fonológico e rastreio cognitivo das crianças sinalizadas com surdez, a criação da língua gestual são-tomense e o apoio ao Ministério da Educação, Cultura e Formação para integrar a língua gestual são-tomense no currículo do ensino especial. Segundo a FCG, a frequência elevada de surdez nas crianças deste país foi detetada numa missão da especialidade de otorrinolaringologia, liderada por João Paço, do Hospital CUF Infante Santo, no âmbito do projeto Saúde para todos. a iniciativa Sem barreiras decorre até ao final de 2014.