antónio Jorge almeida, assistente do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior, considera que «a falta de formação e educação» de muitos alunos se refletem em praxes abusivas
antónio Jorge almeida, assistente do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior, considera que «a falta de formação e educação» de muitos alunos se refletem em praxes abusivasas praxes abusivas refletem falta de formação e educação, afirmou antónio Jorge almeida, sacerdote e membro da equipa executiva do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino Superior (SNPES), da Igreja Católica. Para o sacerdote, as praxes são uma espécie de entretenimento em que ninguém governa nada e a lei foi posta de lado.

O tema tem estado em debate, depois damorte de seis alunos da Universidade Lusófona na noite de 15 de dezembro, na praia do Meco, em circunstâncias ainda por apurar. antónio Jorge almeida considera que tal acontecimento contribuiu para abrir um debate muito sério, lamentando que alguns queiram continuar a brincar com o Ensino Superior.

Segundo o responsável, existe uma entourage’ económica nas próprias cidades para onde os jovens vão estudar e viver, que também prefere esta forma de existir. O sacerdote alerta os jovens caloiros para não se deixarem levar pelo bicho papão’, quando chegam à universidade, porque podem entrar num sistema que compromete a vida e o futuro.

Em declarações à agência Ecclesia, antónio Jorge almeida recordou que existe toda uma arquitetura de praxe que ocupa maioritariamente os estudantes com coisas que não têm a ver propriamente com a formação académica. O assistente do SNPES, disse ter conhecimento de muitos casos [de] estudantes que ocupam mais tempo a preparar praxes e a executá-las do que propriamente a assistir a aulas e a estudar para os exames.