Depois da passagem do tufão Haiyan, nas Filipinas, os pequenos produtores de coco necessitam de apoios para reconstruir os seus meios de subsistência até que cresçam os novos coqueiros
Depois da passagem do tufão Haiyan, nas Filipinas, os pequenos produtores de coco necessitam de apoios para reconstruir os seus meios de subsistência até que cresçam os novos coqueirosQuase três meses depois do tufão Haiyan devastar as Filipinas, os produtores de coco do país necessitam de ajuda de emergência para recuperar os seus meios de subsistência, alerta a Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura (FaO). O tufão abateu milhões de árvores e destruiu Visayas Oriental, a segunda maior região produtora de coco do país. Só nesta região, cerca de 33 milhões de coqueiros foram destruídos, prejudicando mais de um milhão de agricultores. a autoridade Filipina do Coco estimou as perdas em 396 milhões de dólares (289 milhões de euros). Os produtores estão a replantar os coqueiros, mas o que agrava a situação é que estas árvores levam entre seis a oito anos a amadurecer e a retomar a produção plena, explicou Rajendra aryal, representante da FaO em funções nas Filipinas, citada pelos serviços de comunicação da organização. É crucial que estes pequenos agricultores desenvolvam outras fontes de rendimento até os coqueiros serem novamente produtivos. a diversificação de culturas e as culturas intercaladas podem ser fundamentais para o acesso aos rendimentos e a autossuficiência, reforçando a resiliência destas comunidades para fazerem face a futuros desastres, adiantou a responsável. O coco é uma das principais culturas nas Filipinas.com 26,6 por cento da produção mundial, o país é o segundo maior produtor de coco do mundo. atualmente, a FaO está a trabalhar em estreita colaboração com a autoridade Filipina do Coco, os parceiros humanitários e as organizações locais na preparação de um plano para recuperar o setor na região de Visayas Oriental.